As Mil e Uma Noites - Um livro com muitas aventuras!

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Como Tudo Começou, a História de Xerazad

   A história conta que Xariar, rei da Pérsia, descobre que sua mulher é-lhe infiel, dormindo com um escravo cada vez que ele viaja. O rei, decepcionado e furioso, mata a mulher e o escravo. Decide então que, daquele momento em diante, dormirá com uma mulher diferente cada noite, mandando-a matá-la na manhã seguinte: desta forma não poderá ser traído nunca mais.
  Passam-se assim três anos durante os quais o rei desposou e sacrificou inúmeras moças, trazidas à sua presença pelo vizir do reino. Certo dia, quando já quase não havia moças no reino, uma das filhas do vizir, Xerazad, pediu ser entregue como noiva ao rei, pois sabia um estratagema para escapar ao triste fim que alcançou as moças anteriores. O vizir apenas aceita depois de muita insistência da filha, levando-a finalmente ao rei. Antes de ir, Xerazad diz à irmã, Duniazad, que lhe peça que conte uma história quando for chamada ao palácio do rei.
  Xerazad, ao chegar em presença do rei, pede-lhe que permita a vinda de sua irmã, para despedir-se. O rei o permite, e Duniazad vem ao palácio e instala-se na câmara nupcial. Após o rei possuir Xerazad, Duniazade pede à irmã que conte uma história para passar o tempo. Após pedir a permissão do rei, Xerazad começa a contar uma émocionante história, mas ao amanhecer, ela interrompe o relato, dizendo que continuará a narrativa na manhã seguinte. O rei, curioso com o conto de Xerazad, não ordena sua execução para poder saber o final da história na noite seguinte. Assim, repetindo essa estratégia, Xerazad consegue sobreviver noite após noite, contando histórias sobre os mais variados temas. Ao fim de inúmeras noites e contos, Xerazad já havia tido três filhos do rei, e lhe suplica que a poupe, por amor às crianças. O rei, que há muito havia-se arrependido dos seus atos passados e convencido-se da dignidade de Xerazad, perdoa-lhe a vida e faz dela sua rainha definitiva.


                    

terça-feira, 23 de novembro de 2010

As Aventuras de Simbad, o Marujo

   Em Bagdá vivia um carregador muito pobre chamado Hindbad. Certo dia, fez uma entrega pesada e teve de ir até a outra cidade. Ele foi e quando chegou lá, viu um palácio lindo, ficou encantado, e viu um homem que protegia o belo palácio e o mesmo falou que o palácio admirado pelo Hindbad era do famoso navegante dos percorreu todos os mares iluminados pelo sol. Nisso, perguntou se ele conhecia Simbad.
   Como o mercador tinha ouvido falar que Simbad ficava aproveitando suas riquezas e a sua felicidade, se perguntou o que ele fez para merecer aquele destino desgraçado e ficou impressionado por Simbad ter tudo o que tinha por nenhum esforço.
   O homem que protegia o palácio, disse que o Simbad queria falar um pouco com Hindbad, e o mercador tentou escapar, pois ficou com medo de Simbad lhe castigar por ter dito aquilo.
   O homem não permitiu, Hindbad mesmo com medo foi, viu um homem com as barbas brancas diante a uma mesa com um grande banquete e cheia de criados ao seu redor.
   Simbad chamou o pobre carregador, e ele foi até ele, serviu-se e, logo após, Simbad disse que ouviu o que ele tinha dito lá fora, se desculpando, pois não tinha culpa se era aquela a sua sorte, porém Simbad sofreu muito para poder conseguir tudo aquilo.
   Disse tudo sobre as suas aventuras no mar. Disse que o seu pai aprendeu muito com Salomão e disse para Hindbad uma frase: ''É menos triste estar no túmulo do que na indigência".
   Simbad uniu-se com alguns mercadores que negociavam em pleno mar. Ficou fraco com a luta no mar, procurou ervas comestíveis e encontrou algumas. Contou histórias que aconteceu realmente com ele, que ele sofreu, e logo quando terminou perguntou se ele conhecia alguém que sofreu tanto quanto ele, e Hindbad respondeu que ele merece realmente o que tem, aliás, que ele merecia muito mais do que aquilo, pois sofreu muito, e lhe desejou ser feliz até o fim de seus dias.
   Simbad sempre bondoso, deu cem moedas para o pobre carregador, como se fosse um amigo, e pediu para abandonar seu trabalho e viesse banquetear com ele todos os dias.

Aladim e a Lâmpada Maravilhosa.

   Era uma vez um jovem de nome Aladim filho de um pobre alfaite que vivia numa cidade da china. Quando o seu pai morreu , ele era muito jovem, e a sua mae teve que fiar algodao dia e noite para sustenta-lo. Um dia , quando tinha 15 anos estava a brincar na rua com alguns amiguitos. Um estranho que passava por la parou para olha-lo, era um feitiçeiro que necessitava da ajuda de um jovem Aladim era quem ele procurava. Entao o feitiçeiro aproximou-se de Aldim e disse-lhe que ele era o sobrinho que tanto procurava....Este encontro foi determinante para modificar a trajectoria de vida de Aladim. O feiticeiro possuidor de muitos poderes e capaz de realizar muitos feitos, pede a aladim ajuda para obter uma lampada maravilhosa, esta lampada não era qualquer uma. Nela habitava um genio que era capza de realizar todo e qualquer desejo a ele dirigido.A lampada magica era para o feitiçeiro um recurso magico que lhe daria mais poderes e que lhe permitiria realizar os seus desejos. Mas esta lampada estava guardada no interios de um jardim encantado, em uma especie de gruta ou caverna que continha muitas joias e moedas de ouro....
   Entretanto o rei escondido escuta a narrativa. O feitiçeiro pede a aladim que entre na caverna misteriosa para retirar de la a lampada e em troca oferece-lhe uma fortuna. Aladim entra na caverna e pega na lampada, mas o feitiçeiro tenta engana-lo na saida da caverna, e Aladim acaba por ficar preso com a lampada.
   O genio que habitava a lampada manifesta-se apos um gesto acidental de esfrega-la, e concede a aladim a realizaçao de seus pedidos, que são todos consumados. Os desejos de aladim foi o de se tornar um principe e desposar a preincesa filha do sultao. O casamento de Aladim com a princesa realizou-se no merio de grande festa. Aladim já havia conquistado o coraçao do povo pela sua genorosidade.

A História do Pescador e o Gênio

   Havia um pescador muito pobre que tinha o costume de lançar sua rede somente quatro vezes no mesmo dia. Um dia, quando lançou sua rede ao mar, sentiu grande resistência, então pensou que a rede estava cheia de peixes, mas o que viu foi a ossada de um burro morto. Na segunda vez sentiu uma resistência ainda maior, o que o levou a crer que a rede estava repleta de peixes, mas eram pedras e lodo. Ele começou a se desesperar, mas na terceira vez só vieram pedras, conchas e lodo. Na quarta, porém, veio um jarro de cobre com uma tampa de chumbo e um estranho selo. Ele o abriu, e dele saiu fumaça que depois se transformou num gigantesco gênio.O gênio então, comunicou que deveria matar o pescador, pois ele era um espírito rebelde que foi preso naquele jarro por desobediência e que jurara cobrir seu libertador de riquezas, se a salvação viesse nos três primeiros séculos de isolamento. 
   Porém aquele era o quarto, e o gênio jurara que mataria seu libertador no quarto século, pois ele demorara muito a chegar. Porém o pescador conseguiu sair vivo, melhor, beneficiado. O gênio disse que ali perto havia um lago com peixes especiais e que o pescador deveria jogar sua rede lá apenas uma vez por dia, pois nela entraria quatro peixes. Também falou que o pescador deveria dar esses quatro peixes ao sultão e esse o recompensaria. O pescador o fez, mas todos os dias os peixes caíam no fogo e queimavam até virar pó, não por distração do cozinheiro, mas por magia. Então um dia o sultão resolveu ver o tal lago. Chegando lá viu o lago, e perto dele um grande castelo. Entrou nele, mas esse parecia abandonado.
   Depois de um tempo o sultão encontrou um homem que tinha os membros inferiores transformados em mármore. O sultão resolveu ajudar, depois de ouvir a história do pobre príncipe. Ele (o sultão) ficara sabendo que o lago era na verdade o reino do príncipe e que quem fizera aquilo foi sua esposa. Conseguiu vingar o príncipe matando sua esposa e o mágico que a deixara daquele jeito. Tudo voltou ao normal e o pescador, claro, foi recompensado e não passou mais fome.

Ali Babá e os Quarenta ladrões

   Havia dois irmãos chamados Cassim e Ali Babá. Cassim prosperou muito e era um dos mercadores mais ricos da cidade, esquecendo-se de seu irmão que não tivera a mesma sorte e vivia vendendo lenha no mercado. Certa vez, quando Ali Babá foi pegar lenha no bosque, viu quarenta ladrões. Estes entraram numa caverna que se abria ao pronunciar-se distintamente: Abre-te, Sésamo, e se fechava ao pronunciar: Fecha-te, Sésamo. Quando estes foram embora, Ali Babá entrou na caverna e descobriu que está estava cheia de ouro, prata, tecidos raros e outras coisas de muito valor. Ele carregou seus três jumentos com ouro e disfarçou com lenha, levando o ouro tranquilamente para casa.
   Mas seu irmão Cassim descobriu as riquezas que seu irmão arrumara tão repentinamente e o pediu para falar como conseguira tal ouro. Ali Babá, com seu humilde coração, revelou a localização da caverna e as palavras para entrar e sair. Cassim, ao chegar lá, ficou deslumbrado com as riquezas da caverna e carregou seus dez jumentos, mas, quando foi sair, esquecera o que dizer para abrir a caverna. Assim, foi morto pelos ladrões. Ali Babá achou seu corpo e mandou sepultá-lo. Ficou com todas as riquezas de seu irmão e desposou sua cunhada. Os ladrões descobriram o que acontecera e planejaram matar Ali Babá, porém as duas primeiras tentativas fracassaram, graças a Morgiana, uma escrava que pertencera a Cassim e agora pertence a Ali Babá.
   Assim foram mortos dois dos ladrões, sobrando trinta e oito. A terceira tentativa também foi fracassada, novamente graças a Morgiana, mas desta vez foram liquidados trinta e sete ladrões, restando apenas o chefe. Este jurou vingança, se disfarçou de mercador e ganhou a confiança do filho de Ali Babá, conseguindo entrar na sua casa. Mas antes que tivesse oportunidade de matar Ali Babá, a fiel Morgiana o reconheceu e o matou, acabando assim com qualquer ameaça que pudesse prejudicar seu amo. Para demonstrar sua gratidão, casou-a com seu filho e eles foram muito felizes juntos.